Política

Decisão sem volta

A decisão de união das secretarias de Cultura e Esporte não tem volta por parte do Executivo. A não ser que haja votação contra a reforma administrativa na Câmara de Vereadores.

Em resposta à posição contrária da fusão por parte do Conselho de Cultura e dos artistas durante audiência pública, em nota, a Prefeitura respondeu que a fusão das secretarias é uma decisão administrativa.

“O objetivo é um ganho de eficiência e a decisão foi tomada depois de uma avaliação de que não haverá qualquer prejuízo a nenhum dos setores. Notadamente, na Cultura, haverá aumento no orçamento e, com a criação da Fundação de Esportes e Cultura, mais agilidade e autonomia na captação de recursos e realização de eventos. Portanto, não há porque voltar atrás quando todos os estudos feitos apontam para um ganho de eficiência nos dois setores, sobretudo na Cultura”, afirmou, em nota, a Prefeitura.

Orçamento

A secretaria fundida tem previsto, para 2018, quase R$ 33 milhões.

“Em audiência pública, os conselheiros, representantes setoriais, entidades e grupos disseram não à fusão. Esperamos que o Executivo nos ouça, respeite nossa opinião”, rebateu o presidente do Conselho Municipal de Cultura, Cleiton Costa.

A opinião foi compartilhada pela maioria dos artistas que debateu o assunto. “Há equívocos nas atribuições e prerrogativas nos dois projetos que podem engessar todo o sistema de cultura e impedir o recebimento de verbas”, comentou Jeferson Kaibers, ator e diretor, da setorial de Cinema.