Política

Cootacar: prefeito pede estudo para repor máquinas

Alécio comandou força-tarefa para atender famílias prejudicadas em incêndio (Foto: Jorge Kovaleski)
Alécio comandou força-tarefa para atender famílias prejudicadas em incêndio (Foto: Jorge Kovaleski)

Diante do prejuízo causado pelo incêndio que destruiu toda a estrutura onde funcionava a Cootacar (Cooperativa dos Catadores de Material Reciclável de Cascavel), o prefeito em exercício Alécio Espínola (PSC) determinou à Procuradoria Jurídica uma análise imediata sobre a possibilidade de a administração pública arcar com as despesas para comprar os equipamentos necessários para que as atividades sejam retomadas integralmente. “Já determinamos essa apuração devido a essa situação lamentável que ocorreu com as famílias. Esperamos que na quarta-feira [6] já tenhamos um posicionamento”, disse Espínola.

São necessárias mais oito prensas e mais seis esteiras. A entidade conseguiu salvar três esteiras, duas prensas e uma prancha usada na separação do material reciclável. A prefeitura estuda a liberação de R$ 250 mil para dar um fôlego aos catadores de recicláveis. Estima-se que o prejuízo total chegue a R$ 800 mil.

Os trabalhadores foram transferidos emergencialmente para o Ecolixo, na Rua Manaus, perto do Parque Vitória. A estrutura da prefeitura será usada provisoriamente: “Estipulamos que eles possam permanecer no Ecolixo por 120 dias, prazo que poderá ser prorrogado. Também vamos procurar agora um novo barracão para que as famílias possam trabalhar, o que é um processo difícil devido à pouca disponibilidade de espaços nessa proporção”.

A estrutura destruída pelo incêndio na sexta-feira passada era de propriedade particular, cujo aluguel de R$ 20 mil era pago pela prefeitura, incluindo água e luz. “É uma situação lamentável e estamos trabalhando intensamente para ajudar essas famílias”, diz o prefeito em exercício.

05Por Josimar Bagatoli