Política

Coluna Contraponto do dia 10 de maio de 2018

O horror de Greca com PT e MST

O prefeito Rafael Greca está surtando todos os dias com o acampamento petista pró-Lula no Bairro Santa Cândida, sede da Polícia Federal, em Curitiba. Ontem disse à CBN que lá é uma “ZR3”, onde só é permitido núcleo administrativo, jamais para presídio. E desancou petistas e sem-terra: “Quem vai fazer passaporte na Polícia Federal não grita, não bate panela, não instala privada na frente da casa dos outros nem improvisa comércio de alimentos sem vigilância sanitária”.

Apela à Justiça

Greca recorreu agora à Justiça Federal para que os militantes pró-Lula, condenado e preso na Operação Lava Jato, sejam retirados de lá. “O prédio da PF não é uma penitenciária e a Justiça não pode violar a lei. Conversei com desembargadores do TRF4 de Porto Alegre e fui muito bem recebido”, disse Greca. “O Município merece respeito da Justiça Federal, mas Justiça tem seu tempo e talvez por isso os prédios caiam em SP por abandono”.

R$ 10 mil por dia

De acordo com o prefeito, o monitoramento feito pela Polícia Militar do Paraná e a Guarda Municipal para manter a segurança do local, onde já houve um ataque a tiros que deixou ao menos dois feridos, custa cerca de R$ 10 mil por dia. “Temos um monitoramento da PM e da Guarda, isso custa dinheiro, mas os ânimos estão acirrados. O PT e o MST colocam em antipatia a população civil de Curitiba. A Justiça não tem direito de criar desarmonia na minha cidade.”

Copel-Olvepar

Acatando recurso do Ministério Público, o Tribunal de Justiça do Paraná condenou o ex-secretário de Estado da Fazenda na gestão 2000-2003 e ex-diretor-presidente da Copel Ingo Hubert, o doleiro Alberto Youssef e mais três réus (incluindo uma empresa) pela prática de ato de improbidade administrativa, no caso conhecido como “Copel-Olvepar”.

Crimes

A ação judicial envolve ilicitudes no procedimento administrativo de restituição de créditos do ICMS em favor da empresa Olvepar S/A, no fim de 2002.

Indenização

Os réus receberam as penas previstas na Lei de Improbidade: suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder público durante cinco anos. Além disso, deverão ressarcir solidariamente os danos causados ao erário, de R$ 39,6 milhões (valor que deverá ainda ser acrescido de correção e juros de mora). Foram condenados também a pagar multa civil de 20% do valor atualizado do dano.

Merenda do Paraná

A Operação Prato Feito, deflagrada pela Polícia Federal ontem, investiga 65 contratos suspeitos, cujos valores totais ultrapassam R$ 1,6 bilhão, em 30 cidades no Paraná, em São Paulo, na Bahia e no Distrito Federal. Não foram revelados ainda os municípios do Paraná envolvidos no esquema. Cinco grupos criminosos são suspeitos de desviar recursos da União para a educação destinados ao fornecimento de merenda escolar, uniformes, material didático e outros serviços.

Alô “Marcela”

A imperícia em lidar com as múltiplas funcionalidades do aplicativo WhatsApp está levando um figurão do Centro Cívico a passar por maus momentos em família e a ser alvo de gozações de amigos e inimigos, na mesma proporção.

“Belas61”

Sem querer, o figurão disparou para toda a sua lista de contatos – que não são poucos nem discretos – o recado que era para ser muito particular. A mensagem dirigia-se a uma tal “Marcela”, registrada com o codinome “Belas61”, informando-a de que estaria no dia seguinte em Brasília e gostaria de manter encontro com ela.