Após o ato solene na Prefeitura Municipal de São Miguel do Iguaçu da primeira vacina contra o coronavírus, o Prefeito Motta e toda equipe da Saúde, foram até a aldeia indígena Tekoha Ocoy, em Santa Rosa, acompanhar a aplicação da segunda dose da vacina.
A diretora da 9ª Regional de Saúde, Iélita Santos da Silva, também esteve presente no local.
“Foi aqui em São Miguel a primeira aldeia que teve o primeiro caso positivo da covid-19, e com isso, o surto na região oeste. Fizemos um excelente trabalho aqui dentro, tanto da equipe da secretaria municipal de Saúde, Regional, servidores que trabalham dentro da aldeia, Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana) e entre outras pessoas que ajudaram na força tarefa para controlar os casos de covid-19. Então, esse momento de você imunizar o primeiro indígena é um marco, é a dose da esperança, e é através do cacique, que os demais podem observar o quão importante é a vacinação”, enfatiza Iélita.
Quem recebeu a primeira dose na aldeia e a segunda do município, foi o cacique Silvano Tupãvera Sentorian que tem 36 anos. O indígena Pedro Tupã Bolantin, estudante de enfermagem estava na UBS da aldeia no momento e também já se imunizou.
Na oportunidade, a diretora da Regional, aproveitou para esclarecer algumas dúvidas da população.
“A segunda dose será aplicada daqui 25 dias e não existe diferença da primeira para segunda vacina, no Brasil só foram distribuídas as vacinas do instituto Butantan, a Coronavac. Também vale lembrar que as vacinas não podem ser aplicadas em pessoas menores de 18 anos de idade e gestantes, pois não houve nenhum estudo, nem com gestante nem com adolescentes ou crianças”, explicou.
São Miguel do Iguaçu recebeu neste primeiro lote de vacinas 717 doses que serão divididas:
296 para profissionais de saúde que atuam na linha de frente no combate ao coronavírus, seja nas UBSs ou ala covid-19;
375 doses para a aldeia Indígena;
28 para idosos do Lar Dom Scalabrini e 18 funcionários da instituição.
