Bombeiros militares do Paraná estão desde segunda-feira (12) ajudando no combate a um incêndio de grandes proporções que atingiu um prédio em Cidade do Leste, no Paraguai, na fronteira com o Brasil, em Foz do Iguaçu. O local é um edifício em obras de aproximadamente 25 andares que fica no centro da cidade, a cerca de 650 metros da Ponte da Amizade. De acordo com os Bombeiros Voluntários do Paraguai, não há vítimas desaparecidas nem feridos no prédio. Em virtude do calor elevado, a estrutura pode ser comprometida, aumentando o risco de desabamento. Toda a área no entorno foi evacuada.
O fogo começou entre o 11º e 12º andares do prédio, mas as equipes locais encontraram dificuldades em controlar as chamas pela altura do edifício, pela ausência de tubulações de prevenção de incêndio.
Os primeiros bombeiros paranaenses foram até o local ainda no final da tarde de segunda-feira, após a solicitação por apoio da Central de Bombeiros de Ciudad del Este ao 9º Grupamento, de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, e a autorização do governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Ao todo, desde o início dos trabalhos, foram enviados 12 bombeiros, duas caminhonetes e dois caminhões para ajudar no combate às chamas, além de diversos equipamentos.
AJUDA – Inicialmente, dois bombeiros paranaenses ajudaram as equipes paraguaias levando equipamentos para auxiliar na fase de rescaldo do incêndio, controlando e extinguindo pequenos focos de fogo dispersos que havia no edifício na noite de segunda-feira.
Na manhã desta terça-feira (13), no entanto, o incêndio voltou a tomar força e uma equipe maior de bombeiros do Paraná, com 10 profissionais, se deslocou ao local para auxiliar a corporação paraguaia no combate ao fogo.
Entre os equipamentos enviados pelo 9º Grupamento de Bombeiros de Foz do Iguaçu estão 11 galões de Líquido Gerados de Espuma (LGE), que ajuda a abafar as chamas e a impedir o avanço do fogo a outras áreas; cilindros de ar e uma cascata móvel que ajuda no abastecimento dos cilindros no local.
AÇÃO – Como o prédio não conta com uma estrutura própria de combate a incêndios, as equipes de bombeiros precisaram armar mangueiras pelas escadas do edifício por mais de 10 andares. Alguns pavimentos também armazenavam equipamentos eletrônicos, o que provoca uma fumaça densa no interior do prédio, dificultando a ação das equipes.
Uma área ao redor do edifício segue isolada para o trabalho de combate às chamas. Além dos bombeiros paranaenses e locais, equipes de bombeiros da Itaipu Binacional e das cidades vizinhas de Minga Guazú, Presidente Franco e Hernandarias, do Paraguai, também ajudam na ação de combate ao fogo.