Cotidiano

Sisfron e PTI vão reforçar o monitoramento na fronteira

Com sensores de vigilância, de observação e de inteligência de dados, o sistema objetiva auxiliar a tomada de decisão e, a partir da integração com os órgãos de segurança, aumentar a vigilância nas fronteiras

Foto:Arquivo
Foto:Arquivo

Foz do Iguaçu – A vigilância na região da fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina vai receber o reforço do Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), projeto estratégico do Exército Brasileiro. O PTI (Parque Tecnológico Itaipu) vai dar apoio a essa implementação disponibilizando tecnologias para a iniciativa.

Uma comitiva do Sisfron esteve no Parque Tecnológico para conhecer algumas ações da instituição e analisar a viabilidade de parcerias. O diretor superintendente do Parque Tecnológico, general Eduardo Garrido, que participou da concepção do Sisfron, avalia que o PTI pode contribuir com o avanço do projeto e auxiliar no combate aos crimes nas regiões de fronteira.

O Sisfron já foi validado por seu projeto-piloto na área de fronteira entre Brasil, Bolívia e Paraguai, no Mato Grosso do Sul, e passa agora para as fases seguintes de implementação, uma das quais contempla os estados do Paraná e de Santa Catarina. Com sensores de vigilância, de observação e de inteligência de dados, o sistema objetiva auxiliar a tomada de decisão e, a partir da integração com os órgãos de segurança, aumentar a vigilância nas fronteiras.

O gerente do Sisfron, general Sérgio Luiz Goulart Duarte, disse que, nessa fase em que chega ao Paraná, o projeto busca novas soluções tecnológicas para o monitoramento na fronteira e, por isso, a visita ao Parque Tecnológico.

Segundo Duarte, uma das temáticas em que o PTI atua e a que despertou o interesse do Sisfron é a área de energia, com projetos com o uso de baterias de níquel-sódio e pesquisas e desenvolvimentos com o hidrogênio e o biogás como fontes de energia.

À frente do Parque Tecnológico desde julho de 2019, Garrido visualiza hoje as competências que a instituição possui para auxiliar a continuidade de implantação do Sisfron. “É muito gratificante ver algo em que colocamos um tijolinho na construção e, agora, quando o projeto passa por uma fase de maior envergadura na sua implantação, podermos nos colocar como Parque Tecnológico para disponibilizar tecnologias, de tal modo que o projeto avance e proporcione à sociedade melhores condições para o combate aos delitos transfronteiriços”.

Soluções

Entre as ações apresentadas à comitiva estão o Laboratório Vivo de Cidades Inteligentes, que reúne tecnologias como iluminação inteligente, monitoramento por drones e de dados de estações climáticas e o Ceape² (Centro de Estudos Avançados em Proteção de Estruturas Estratégicas), fruto de uma parceria com o Exército Brasileiro, estabelecida em 2015, na área de segurança cibernética.