RIO ? Foram sete dias de Première Brasil, em que 14 longas-metragens (oito ficções e seis documentários), além de oito curtas, foram exibidos em competição. Neste domingo, a partir das 18h30m, o Festival do Rio premia com o troféu Redentor as melhores produções. Também serão entregues os prêmios Felix, dedicado a filmes LGBT, e da crítica (Fipresci).
Se no ano passado havia uma carta marcada ? ?Boi neon?, de Gabriel Mascaro, já era considerado o favorito antes mesmo de sua primeira projeção ?, desta vez o candidato ao pódio é incerto. Uma coisa pode ser dita: os diretores estreantes em longa-metragem foram a grande surpresa, com atenção especial a Felipe Sholl, de ?Fala comigo?, e Cristiane Oliveira, de ?Mulher do pai?. Por outro lado, o thriller médico ?Sob pressão?, do veterano Andrucha Waddington, foi considerado ?eletrizante? por muitos espectadores.
Entre os atores, destacaram-se as performances de Karine Teles (?Fala comigo?), Martha Nowill (?Vermelho russo?), Nelson Xavier (?Comeback?), Marat Descartes (?Mulher do pai?) e Júlio Andrade (na dobradinha ?Redemoinho? e ?Sob pressão?). Qualquer um deles pode facilmente ser anunciado como o vencedor do Redentor, neste domingo.
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Fora das telas, a migração das sessões de gala do Lagoon para o Roxy, em Copacabana, surpreendeu. Havia o temor de que o limitado salão de entrada ficasse abarrotado de convidados, algo corriqueiro em outras edições do festival. De maneira geral, no entanto, a passagem pelo tapete vermelho foi um ?caos organizado?, sem contratempos. Ajudou o fato de as sessões terem sofrido atrasos de, no máximo, 20 minutos.
