PARIS – Depois de Volkswagen ? que acaba de reconhecer a culpa e fechar um acordo de US$ 4,3 bilhões nos EUA ? e Fiat ? que na última quinta foi acusada por autoridades americanas de adulterar 104 mil de seus veículos a diesel no país ?, é a vez da francesa Renault entrar na mira das autoridades por conta da emissão de gases tóxicos. A montadora está sob investigação de promotores de Paris sob suspeita de fraudar os controles de emissão.
Três juízos vêm examinando o caso da Renault, conforme uma fonte informou a agência Reuters, e determinarão se o inquérito terá continuidade como um julgamento. O caso se baseia nos prejuízos à saúde publica que as ações da Renault podem ter causado.
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A montadora afirmou que respeita todas as leis relativas a emissões e acrescentou que seus carros não têm o software que engana os sistemas de verificação. As ações da Renault chegaram a cair 4% nesta sexta-feira, mas se recuperaram e no meio da sessão perdiam 2,4%.
Para Terry Torrison, diregor-gerente da McLaren Securities, com sede em Monaco, as investigações sobre as emissões de gases vão ter impacto sobre as ações do setor automotivo no curto prazo. O setor automotivo teve um bom desempenho no ano passado, mas agora estou pessimista sobre ele?, afirmou. ?Esta história não vai desaparecer logo.?
