RIO – O juiz da Sétima Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), Fernando Viana, determinou que a empresa PricewaterhouseCoopers (PwC) será a responsável em atuar com a administradora judicial da Oi, uma das maiores empresas de telecomunicações do Brasil. O nome da consultoria foi uma das quatro indicadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O escritório de advocacia Arnoldo Wald vai assessorar a PwC.
A partir de agora o papel do administrador judicial será validar a lista de credores da Oi. A lista provisória conta com cerca de 13 mil pessoas e instituições e soma dívidas de R$ 65,4 bilhões. Porém, segundo uma fonte, a tele carioca ainda está trabalhando na lista final de credores. Por isso, a expectativa é que a dívida pode ter um avanço de cerca de R$ 2 bilhões. Isso ocorre porque, quando a Oi entrou com pedido de recuperação judicial, há um mês, muitos fornecedores ainda estavam no processo de emissão de nota fiscal.
? A meta é fechar a lista final de credores até o fim de julho e apresentar ao Conselho de Administração da companhia o plano de recuperação judicial ? antecipa uma fonte.
Notícias Relacionadas
Cotidiano
Jacarezinho: Após atrasos, previsão é que a pavimentação seja finalizada
Cascavel – A cidade tem uma série de obras em andamento, mas uma delas que anda a passos lentos, vem gerando reclamações dos motoristas, principalmente depois da inauguração do novo Shopping Catuaí que completou um mês de abertura nesta semana. A Rua Jacarezinho, que fica ao lado do shopping, continua em obras e com trechos […]
FACILIDADE
Sanepar oferece novo serviço para autoleitura do consumo mensal
Curitiba – A Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná) está iniciando o recebimento dos dados de leitura do hidrômetro enviados pelos clientes. A nova opção está disponível tanto no aplicativo Sanepar Mobile quanto no site da Sanepar, na aba de Autoatendimento. Os dados enviados sobre a leitura do consumo mensal serão utilizados para a emissão […]
Segundo a Anatel, foram indicados quatro empresas, como a Alvarez & Marsal, o consórcio BDOPRO, a Deloitte e a PwC. Porém, a própria Anatel destacou em nota, enviada à imprensa, que o “conselho diretor decidiu também recomendar à autoridade judiciária que avalie se as informadas relações contratuais entre as interessadas Deloitte e PwC e empresas ligadas ao Grupo Oi poderia configurar impeditivo a uma eventual nomeação como administrador judicial”. Por isso, a disputa, dizem analistas, estava entre a Alvarez e a BDO.
Inicialmente, a Anatel havia pré-selecionado a consultoria Licks, mas resolveu tirar a empresa da lista final. Em documento enviado à Justiça, o órgão regulador explica que a decissão ocorreu “por ter considerado insuficientes sua presença e experiência globais, características apontadas pelos dirigentes da Anatel como recomendáveis, em função do porte da recuperação judicial, bem como pelo fato de haver credores em diversos continentes”.
Amanhã, sexta-feira, a Oi fará Assembleia Geral Extraordinária para ratificar o pedido de recuperação judicial. Além disso, o Conselho de Administração da companhia também se reúne para deliberar sobre o pedido de uma nova assembleia, feita a pedido da gestora Bridge, que tem o empresário Nelson Tanure em seu comitê de investimentos, para alterar a composição dos membros do Conselho.
