WASHINGTON – Funcionários de Inteligência dos EUA acreditam com alto nível de confiança que o presidente russo, Vladimir Putin, se envolveu pessoalmente na campanha secreta do país para interferir nas eleições presidenciais, disseram representantes à NBC News. Segundo dois destes funcionários, novas evidências mostram que Putin dirigiu pessoalmente como o material de comunicações de políticos democratas foi vazado e eventualmente usado por veículos como o WikiLeaks. PUTIN
Os objetivos de Putin eram multifacetados, disse uma alta fonte de inteligência à NBC News. O que teria começado como uma “vingança” contra Hillary Clinton por conta de divergências políticas se transformou em um esforço para mostrar a corrupção na política americana e “dividir aliados americanos criando a imagem de que [outros países] não precisariam depender dos EUA como líder global”.
Dezessete agências confirmaram um papel russo em ciberataques. A CIA avaliou que o governo russo queria eleger Donald Trump à Casa Branca. O FBI e outras agências não apoiaram totalmente a opinião, mas autoridades afirmaram que a operação russa tinha a intenção de prejudicar a candidatura de Hillary, vazando e-mails embaraçosos sobre ele e o alto escalão dos democratas.
“Apenas os funcionários mais antigos da Rússia poderiam ter autorizado essas atividades”, diz a CIA.
Não foram explicados os detalhes que fizeram os funcionários demonstrar certeza quase absoluta neste ponto, que citaram inteligência obtida através de fontes diplomáticas e de espionagem.
? É certamente coerente com Putin, com quem trabalhei quando era embaixador ? avaliou Michael McFaul, embaixador na Rússia de 2012 a 2014. ? Ele teve uma vingança contra Hillary Clinton, conhecida há muito tempo pelo que disse sobre as eleições parlamentares de 2011. Ele quer desacreditar a democracia americana e nos tornar mais fracos em termos de liderar o liberalismo e certamente gosta das opiniões do presidente eleito Trump sobre a Rússia.