RIO – O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, disse nesta terça-feira que o preço mínimo a ser fixado para a privatização da Celg-D, distribuidora de energia de Goiás, tem que ser atrativo para gerar competição. O governo federal suspendeu o leilão da Celg, que estava previsto para ser realizado no último dia 19, por não ter aparecido interessados.
Os investidores consideraram muito elevado o valor mínimo fixado em R$ 2,8 bilhões, porque o vencedor vai assumir as dívidas da companhia, que somam R$ 2,4 bilhões. O presidente da Eletrobras explicou que esse valor tinha sido fixado há um ano e meio, com premissas já ultrapassadas.
? O preço da companhia estava ligado à perspectiva do crescimento da economia que não aconteceu. O preço era de um ano atrás e as premissãos de um ano atrás. Tem um conjunto de elementos e variáveis que tem que ser revisto agora. A companhia é excepcional e está em um dos mercados que vai mais levantar. Se ela estiver bem precificada e a gente conseguir ter competição, será ótimo. Acho que tem que se colocar o preço mínimo que seja atrativo e colocar os caras paras para competir por aquele ativo que está no centro do Brasil ? destacou.