RIO – Uma das docerias mais tradicionais da Tijuca, Zona Norte do Rio, a Tati Doces, teve a cozinha e uma câmara frigorífica interditadas após uma fiscalização conjunta do Procon Carioca, Subprefeitura da Grande Tijuca e Vigilância Sanitária. O local foi multado devido à constatação de falta de higiene. A operação aconteceu durante três dias na semana passada e notificou e multou outros estabelecimentos na região da Grande Tijuca.
Segundo a subsecretária do Procon Carioca, Renata Ruback, vender alimentos que coloquem em risco a saúde e segurança do consumidor é crime e, em caso de reincidência, a empresa pode ter as atividades suspensas.
Outro local fiscalizado pelos órgãos municipais foi o hospital infantil Prontobaby. O estoque de alimentos funcionava em um endereço que não possui alvará. O estabelecimento foi notificado e tem um prazo de dez dias a partir da notificação para comprovar a regularização da licença ou providenciar a transferência dos alimentos para um local apropriado.
No restaurante Casa da Ostra foram descartados 20,2 kg de alimentos por estarem com o prazo de validade vencido, mal armazenados, com embalagens danificadas ou sem identificação do fabricante. De acordo com o Procon Carionca, na cozinha e nas câmaras frigoríficas a higiene era precária, e havia até ralos abertos no ambiente.
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O mercado Super Nosso, no Alto da Boa Vista, foi multado pela Vigilância Sanitária e 51,9 kg de alimentos impróprios para o consumo foram inutilizados. Já no hortifruti River Fruit, na Tijuca, foram descartados 18,7 kg de alimentos fora dos padrões para comercialização.
Em ambos, foram encontradas irregularidades como produtos vencidos, falta de identificação do fabricante ou informação sobre a validade, além de armazenamento irregular e embalagens violadas. No mercado, os extintores de incêndio estavam vencidos. No hortifruti, foi constatada a falta de higiene e a presença de insetos no local onde os alimentos são embalados. A loja foi notificada e tem dez dias para solucionar os problemas.
? Vamos prosseguir com as operações para coibir práticas que desrespeitem a lei ? afirmou o Subprefeito da Grande Tijuca, Márcio Ribeiro.
Procurados, os estabelecimentos ainda não se manifestaram.
