A dificuldade financeira continua, principalmente nos municípios da região da Amop que dependem apenas do repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios). Tanto que, de acordo com o presidente da Amop Rineu Menoncin, muitas cidades devem parcelar o 13º e o terço ded férias dos servidores municipais. Alguns exemplos são municípios como Ramilândia e Diamante do Oeste, os considerados pela presidência com maior dificuldade quando se fala em dinheiro.
“O que a gente tem visto é que as despesas aumentaram muito e o repasse continua o mesmo”, afirmou o presidente, durante reunião na associação.
Com isso, além da necessidade de adequação com horas extras e gratificações, os municípios devem parcelar ou até mesmo congelar esse pagamento. “A lei nos permite, principalmente se ultrapassarmos o limite prudencial. Não podemos demitir porque não conseguimos trabalhar sem pessoal. Mas podemos fazer esse parcelamento”, explicou.
Conselho de Sanidade
Em assembleia, os prefeitos também explanaram a respeito do funcionamento do Conselho de Sanidade Agropecuária, considerado em bom funcionamento no Oeste do Estado. Em Matelândia, o sistema de fiscalização funciona desde 2013.
“A atuação do Conselho de Sanidade é necessária para sairmos na frente e termos o selo de qualidade dos nossos produtos. Com essa atuação, não devemos ter mais problemas de gripe aviária, problemas como tivemos durante a Operação Carne Fraca porque o Conselho atua de forma preventiva, direto no produtor”, explica o presidente da Amop, Rineu Menoncini.
Fomento Paraná
Dos 399 municípios do Estado, 380 já fizeram ou estão com parceria em andamento com a Fomento Paraná, para desenvolver projetos de desenvolvimento da cidade, pavimentação, entre outros. Os dados foram repassados pela equipe da Fomento Paraná durante a assembleia.