BERLIM, Alemanha – A modelo alemã Gina-Lisa Lohfink, ex-participante do reality show para a TV “Germany´s Next Top Model”, foi condenada a pagar uma multa por fazer falsas alegações ao dizer que foi estuprada por dois homens. A Justiça fixou o valor da pena em 20 mil euros (cerca de R$ 70 mil).
O caso e seu desfecho estão gerando um acirrado debate no país europeu. Um vídeo que mostra a modelo fazendo sexo com os dois homens caiu na web em 2012. Nas imagens, ela aparece dizendo “Não”. Desde que o vídeo veio à tona, Gina-Lisa insiste em dizer que foi estuprada, mas, depois de um julgamento, os dois acusados foram absolvidos, e a modelo foi, em seguida, acusada de falso testemunho.
Notícias Relacionadas
FOZ DO IGUAÇU
“Uma Noite Antes do Natal” encanta o público no Gramadão
FOZ DO IGUAÇU – As amigas Victoria Lúcia Mendonça, 11 anos, e Luíza Mota, 12, não tiraram os olhos do palco e fizeram coro durante as músicas do espetáculo “Uma Noite Antes do Natal”, da Companhia Despertar, que marcou a abertura oficial da programação do Natal da Itaipu 2024, no Gramadão da Vila A. É […]
LADRÃO
Padre é vítima de assalto e tem o carro roubado em Lindoeste
LINDOESTE – Na tarde desta quinta-feira, por volta das 14h, sacerdote de Lindoeste foi vítima de assalto à mão armada e teve seu veículo paroquial roubado. O padre, que se preparava para viajar a Cascavel, foi abordado por um homem que pediu carona até o município vizinho. Em um gesto de caridade, o sacerdote atendeu […]
De acordo com a promotoria, a modelo “mentiu e deliberadamente enganou os investigadores”. Aos olhos da Justiça, ela estava dizendo “não” para a gravação do ato sexual. Gina-Lisa, por outro lado, deixou claro em seu depoimento que “eu não queria o sexo, nem a filmagem”, segundo a imprensa local. “Não estou aqui para ficar famosa”, alegou a mulher, durante o julgamento.
A modelo chorou quando ouviu o veredito, que seu advogado classificou como “escandaloso”.
Acompanhado de perto por veículos de comunicação de todo o país, o episódio gerou tanta repercussão que influenciou uma mudanças nas leis sobre o estupro na Alemanha. Em julho, seguindo até uma tendência já observada em outros países, os alemães aprovaram um novo texto segundo o qual “não significa não”, mesmo que a vítima não resista fisicamente.
