Marechal Cândido Rondon – O segundo LirAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti) deste ano põe as autoridades sanitárias de Marechal Cândido Rondon em alerta máximo. O resultado da última amostragem apresentou 7,1% de presença de larvas do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, em imóveis no Município.
O índice geral é considerado preocupante, embora esperado para esta época do ano. O Ministério da Saúde preconiza que o ideal é que o índice seja menor que 1%.
Segundo o coordenador do PMCD (Programa Municipal de Controle da Dengue) do setor de Endemias da Secretaria de Saúde, Sérgio Sigmar Radke, o grande volume de chuvas, aliado ao calor, contribuiu para esse resultado, pois aumenta o acúmulo de água e facilita o aparecimento de focos de larvas.
Ao todo, 19 bairros foram visitados. Nesses locais, foram encontrados 82 focos positivos para Aedes aegypti.
Prevenção
Radke lembra que a colaboração da população é fundamental para que não surjam novos casos da doença no Município. “As orientações permanecem as mesmas: não deixar recipientes e locais com acúmulo de água, remover folhas e galhos das calhas, manter pneus sem água e garrafas viradas com a boca para baixo, colocar o lixo em sacos plásticos, manter a caixa de água fechada, manter o quintal limpo, entre outros cuidados”, reforça.
Agentes
O coordenador ressalta ainda a importância de permitir a visita dos agentes de combate às endemias: “O trabalho de prevenção depende de todos, incluindo a presença dos agentes na rotina das visitas das casas. Temos relatos de moradores que não permitem a entrada dos agentes, porém, é preciso lembrar que eles estão apenas fazendo o trabalho deles, que não é em benefício próprio, mas sim de toda a comunidade”.
Ele pontua que, caso necessário, o Ministério Público pode ser acionado e o agente ter sua entrada forçada na residência ou em locais particulares abandonados.
Dia D
A Secretaria de Saúde realizou o Dia D de Combate ao Aedes Aegypti com a distribuição de panfletos educativos no comércio, nos principais semáforos e em algumas escolas: “Aproveitamos para conversar com as pessoas e repassar o check-list de ações para combater o mosquito”, acrescenta Radke.