Cascavel – A partir de hoje, o hospital Jácomo Lunardelli disponibiliza 30 leitos gerais para internamentos de baixa e média complexidades. O objetivo é desafogar as UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) de Cascavel, que hoje sucumbem ao caos por conta da superlotação das unidades. A abertura dos leitos só foi possível após convênio firmado com o governo do Estado, município e hospital.
Inicialmente, haverá um aporte de R$ 3 milhões na unidade, oriundos da União e do Estado. Segundo o prefeito Leonaldo Paranhos, a verba corresponde às despesas dos primeiros meses de trabalho. Essa é uma ação de necessidade, uma conquista muito importante à população, principalmente porque vai servir como uma retaguarda às UPAs, explica. Esse hospital será bancado pelo Estado e deixa a receita livre para o município fazer suas contrapartidas, como a contratação de serviços e exames ao invés de construir um hospital imediatamente, afirma Paranhos.
A unidade hospitalar possui 62 leitos gerais e dez de UTI. Os 30 leitos imediatamente abertos serão regulados pela Central de Leitos, órgão responsável pela busca de vagas qualificadas de acordo com o quadro clínico do paciente. Todos os meses passam pela central aproximadamente 5,5 mil pacientes. Hoje, os casos de baixa e média complexidades são encaminhados aos leitos dos hospitais de alta [complexidade], como o HU. Esse equipamento, que já está disponível, supre essa lacuna, com capacidade suficiente para reduzir a pressão tanto das UPAs quanto dos demais hospitais, relata o diretor da 10ª Regional de Saúde de Cascavel, Miroslau Bailak.
Comissão
O presidente da Comissão de Saúde, o vereador Roberto Parra, lembra que, embora o convênio desafogue as UPAs, ainda há um grande problema a ser resolvido. A situação é bem complicada, a saúde está um caos. As UPAs não têm capacidade de internamento e mesmo assim acumulam dezenas de pacientes nos corredores e à espera de atendimento, diz. A comissão visita regularmente as unidades a fim de identificar os principais gargalos do setor.
Comissão
O presidente da Comissão de Saúde, o vereador Roberto Parra, lembra que, embora o convênio desafogue as UPAs, ainda há um grande problema a ser resolvido. A situação é bem complicada, a saúde está um caos. As UPAs não têm capacidade de internamento e mesmo assim, acumulam dezenas de pacientes nos corredores e à espera de atendimento, diz. A comissão visita regularmente as unidades a fim de identificar os principais gargalos do setor.
Ambulatorial e UTI
Antes da abertura dos novos leitos, o Jácomo Lunardelli funcionava apenas para consultas ambulatoriais. Com o convênio, a previsão é de que em até 90 dias todos os 62 leitos estejam em plena atividade, assim como a UTI, que precisa ainda ser equipada.
Leilão
Apesar do convênio, o leilão de 65% do hospital continua marcado para hoje. Toda a estrutura da unidade foi avaliada em pouco mais de R$ 4,5 milhões. Os interessados em adquirir o imóvel e equipamentos poderão optar pelo pagamento à vista ou ainda parcelar com 25% de entrada e o restante em até 30 meses.