A professora Lucia Aparecida Cortez Martins assumiu a Seed (Secretaria Estadual de Educação) em abril deste ano e provavelmente encerrará sua gestão em dezembro. É um espaço curto de tempo para vencer dois desafios herdados de gestões anteriores: as obras paralisadas em colégios estaduais e o baixo resultado no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), que não atingiu a meta estabelecida.
Ontem, durante evento que discutiu as demandas educacionais e pedagógicas para a região de abrangência do NRE (Núcleo Regional de Educação) de Cascavel, Lucia disse que a Seed está trabalhando com intensidade para resolver as questões das obras paralisadas. “É um processo, não é fácil porque nós tivemos obras que foram abandonadas pelas construtoras, tivemos obras que estavam sendo feitas com verba federal e nós deixamos de ter o repasse”, cita.
Em Cascavel, uma das obras paralisadas é a de ampliação do Colégio Estadual Wilson Joffre, que deveria estar pronta para abrigar os laboratórios da instituição de ensino. Uma reunião da APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) na noite de hoje vai discutir novamente a questão.
Sobre o Ideb, Lucia afirmou que é preciso resgatar o ensino médio reduzindo a evasão escolar. “Quando a gente fala do ensino médio é resgatar o aluno por conta da evasão grande. Estamos trabalhando com professores, diretores e pedagogos montando uma rede de proteção e resgatando esses alunos, o resultado vai aparecer”, assegura.
Estreitar laços
A solenidade de ontem aconteceu no Ceep (Centro Estadual de Educação Profissional) Pedro Boaretto Neto. De acordo com a secretária, desde abril ela tem feito visita aos núcleos de educação para conversar com diretores, chefes de NREs com o objetivo de conhecer a realidade e estreitar laços. “Acho que é muito importante, nós precisamos ter um diálogo constante com os nossos núcleos, com as nossas escolas. Realmente vir e conhecer as especificidades de cada região”, destaca secretária Lucia Martins.