Cotidiano

Falha do Ministério da Saúde não afeta o repasse no oeste

Toledo –  Vacina fundamental para os primeiros dias do bebê, aplicada em três etapas, a pentavalente, utilizada no combate à difteria, tétano, coqueluche, meningite haemophilus, influenza B e outras infecções respiratórias, está sendo distribuída normalmente para as regionais de saúde do oeste do Paraná. Todas as crianças com idade de dois meses até cinco anos incompletos, precisam ser imunizadas com a pentavalente.

Uma falha do Ministério da Saúde em relação à temperatura de armazenagem comprometeu a qualidade de pelo menos seis milhões de doses em todo o Brasil. Os estados mais prejudicados com essa situação foram Santa Catarina e Goiânia.

A vacina pentavalente faz parte do calendário de vacinação e é fundamental para a proteção das crianças e quanto mais tempo sem, mais vulneráveis ficam a doenças. Em alguns casos, a pentavalente deixou de ser enviada pelo Ministério da Saúde para alguns estados desde o mês de abril. Essa vacina precisa ser acondicionada a uma temperatura específica e as variações podem fazer com que as doses percam o seu efeito.

 A pentavalente faz parte do calendário do PNI (Programa Nacional de Imunizações). Em relação ao desabastecimento em Santa Catarina e Goiânia, o Ministério da Saúde informa que o quadro será normalizado até o fim deste mês.

Na 20ª Regional de Saúde, com sede em Toledo, o setor de epidemiologia afirma que todas as vacinas pentavalente já foram distribuídas aos municípios da área de abrangência da regional de saúde, ou seja, não há registro de falta do material nos próximos dias. O setor de epidemiologia da regional de Toledo, não detectou nenhuma anormalidade por enquanto em relação à distribuição dessas vacinas aos municípios. O repasse de todo o material de imunização é feito pela Secretaria Estadual da Saúde, via Ministério da Saúde, a cada dois meses.

Em Cascavel, a 10ª Regional de Saúde registra a presença das doses em estoque. “Trabalhamos com uma reserva capaz de suprir a emergência dos municípios em caso de algum perda ou apagão que comprometeria a qualidade das vacinas”, comentou a médica da Vigilância em Saúde da 10ª Regional, Lilimar Mori. “Temos um calendário grande de vacinas para crianças, totalizando 14 ao todo. Com o advento da tecnologia, a medicina tem procurado tratar várias doenças apenas com um tipo específico de vacina, como é o caso da pentavalente, que combate várias doenças simultaneamente.

Segundo a enfermeira da seção de insumos da regional de saúde em Cascavel, Jéssica Zanon Garla, o repasse do material é feito bimestralmente e até o momento, não há registro no atraso ou falta no repasse da pentavalente. A 10ª Regional de Saúde recebe a cada dois meses, um total de seis mil doses, ou seja, três mil para cada mês.