Toledo – A Secretaria de Estado da Saúde liberou R$ 3,92 milhões para a compra de novos equipamentos para o Hospital Regional de Toledo, que atenderá 18 municípios da 20ª Regional. Com esse repasse, somam R$ 14 milhões destinados pelo governo do Estado à instituição, que aguarda há anos para começar a atender pacientes.
O prefeito de Toledo, Lucio de Marchi, disse que a viabilização do Hospital Regional é um esforço de todos. “Uma obra que vai garantir mais qualidade de vida e um bom atendimento à população”, pontua.
O trabalho em conjunto de todas as esferas envolvidas foi importante para que o hospital possa abrir as portas, avalia o secretário de Saúde, Thiago Stefanello: “Os recursos são imprescindíveis para a finalização do hospital. Aproximadamente R$ 2 milhões serão usados para a compra de equipamentos para a climatização das áreas críticas e o restante para equipamentos hospitalares”.
No mês passado, o Município de Toledo, a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) e a UFPR (Universidade Federal do Paraná) assinaram protocolo de intenções para que o Hospital Regional seja incorporado à Universidade Federal do Paraná e, posteriormente, seja integrado à Rede Ebserh.
A partir da formalização, futuramente, o hospital passará a receber recursos pelo Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF). A Ebserh, por meio de convênio com a UFPR, receberá a cessão de uso do prédio e dos equipamentos. O custeio será principalmente do Ministério da Educação, mas também haverá participação do Ministério da Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde e do Município de Toledo. Antes disso, o Município realiza algumas intervenções na estrutura física. Está tramitando a dispensa para realização das obras.
Estrutura
A intenção é de que Hospital Regional, quando finalmente entrar em funcionamento, atenda pacientes de 18 municípios da microrregião. Com apoio da Faculdade de Medicina e gestão da Ebserh, o hospital servirá como campo de prática para realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão, de ensino-aprendizagem e formação de pessoas no campo da saúde pública, bem como prestação da assistência à população no âmbito do SUS.
O prédio está pronto desde 2015, mas permanece fechado e com alguns equipamentos encaixotados justamente pela falta de gestão e de recursos para contratação de pessoal.