Roupas, calçados e acessórios para todos os gostos e bolsos. Assim a dona de casa Rosane Muller dos Santos definiu mais uma edição da Fecom – Feira do Comércio de Cascavel, que encerrou ontem.
Com a filha, a mulher passava pelos corredores atrás de preço baixo e qualidade. “Há nos venho ver as coisas na feira. Aqui encontramos de tudo, com um preço bom e com a comodidade. Comparado com os preços das lojas na área central, dá uma diferença de 20% a 50%”.
Segundo ela, vira e mexe ela encontra algo que vale a pena. “Não venho procurar nada específico, mas sempre acabo saindo com alguma sacola”.
E para os lojistas, essa “passeada” dos consumidores gera um crescimento nas vendas de fim de ano em torno de 30% a mais do que o normal.
Participando da Fecom há vários anos, a lojista Eliane Bueno destaca que além de faturar e ser conhecida, a feira proporciona um giro rápido na mercadoria. “Algumas peças que só tenho um ou outro modelo trago para cá, coloco um preço quase similar ao meu custo e assim renovo meu estoque”.
Questionada em relação ao comparativo com o ano passado, uma vez que ela também expôs seus produtos na Fecom, Eliane disse que esta edição foi similar a 2016. “Ela empatou com o ano passado. Por conta da crise financeira esperávamos que o faturamento fosse menor, mas graças ao pagamento dos salários e do 13º, muitas pessoas aproveitaram para comprar”.
A feira
Vinda de Maringá, Gilda da Penha Porto, participa pela quinta vez da Fecom. Depois de ter duas lojas físicas por dez anos em uma das cidades polo do vestuário, ela optou por apenas trabalhar em feiras, onde o giro de dinheiro é maior e os custos caem consideravelmente.
Segundo ela, a feira em Cascavel é uma das melhores do Estado. “O movimento é muito bom. Assim como nos outros anos, nos dois primeiros dias vendemos pouco porque muitas pessoas deixam para visitar no fim de semana, que é quando cresce mais de 50%”.