BAGDÁ ? O Parlamento do Iraque aprovou nesta segunda-feira a proibição da entrada de americanos no país, em resposta à ordem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de barrar migrantes de países de maioria muçulmana.
O decreto assinado por Trump na sexta-feira suspende durante 90 dias a concessão de vistos de entrada a todos os cidadãos de Iraque, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen até que sejam adotados novos processos de apuração, além de frear todo o amparo de refugiados durante 120 dias.
Alguns deputados iraquianos haviam pedido no domingo ao governo do país uma resposta de forma recíproca ao veto Trump.
Um integrante do Comitê de Relações Exteriores do Parlamento, Hanan al Fitlaui, disse em entrevista coletiva na capital, Bagdá, que a medida adotada por Trump “é contra as leis internacionais e os direitos humanos”.
? Queremos ter relações boas e equilibradas com os países que colaboram com o Iraque na guerra contra o terrorismo ? acrescentou Fitlaui.
A decisão do republicano foi criticada porautoridades de todo o mundo e desencadeou uma onda de protestos nos EUA.
