RIO — Uma grande celebridade no Reino Unido, com um total de 14 singles em primeiro lugar nas paradas britânicas ao longo de uma carreira de mais de 50 anos, sir Cliff Richard não vai mais ser processado por abuso sexual. O Serviço de Procuradoria da Coroa (CPS) anunciou nesta quinta-feira que as evidências coletadas pela investigação policial não são suficientes para processar o músico.
Em agosto de 2014, a polícia de South Yorkshire realizou uma operação de busca e apreensão na casa do cantor. No total, nove diferentes alegações de abusos supostamente cometidos entre 1958 e 1983 foram investigadas pela polícia, mas apenas quatro foram consideradas sólidas o suficiente para serem encaminhadas à procuradoria.
Os arquivos policiais chegaram às mãos dos procuradores do CPS em 10 de maio. O serviço informou que participou das investigações com a polícia, portanto não precisou de muito tempo para decidir se levaria ou não o caso ao tribunal. Uma nota da CPS ainda diz que a procuradoria vai entrar em contato com as vítimas para explicar a decisão.
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Aos 75 anos, Cliff Richard afirmou sua inocência em uma nota à imprensa, e reclamou do tratamento dado ao caso: a busca realizada em sua residência foi televisionada pela BBC.
“É óbvio que tais estratégias aumentam o risco de atrair denúncias espúrias, que não apenas restringem os recursos da polícia e desperdiçam dinheiro público, como mancham para sempre a reputação de pessoas inocentes”, disse o cantor de “Living doll”, chamado no incício da carreira como “Elvis Presley britânico”.
