RIO – A defesa da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo solicitou ao juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas, para a cliente ser dispensada de comparecer às audiências da Operação Calicute, marcadas para março. Na petição, o advogado Alexandre Lopes pede que seja expedido um ofício ao Presídio Joaquim Ferreira, a ala feminina de Bangu 8, onde ela está presa desde dezembro do ano passado, informando que ela não deve ser transportada para os depoimentos.
Ex-executivos da Andrade Gutierrez vão depor na ação da Operação Calicute, que tem o ex-governador Sérgio Cabral e Adriana como réus. Rogério Nora e Clóvis Primo citaram, em delação premiada, que Cabral cobrava 5% de propina nas obras do estado. Alberto Quintaes, outro ex-executivo da empresa, também fez delação premiada e vai depor.
O juiz Marcelo Bretas marcou as audiências da operação Calicute para os dias 15 e 17 de março. No dia 15, às 9h, serão ouvidos os três delatores e Joa?o Marcos de Almeida da Fonseca, também da Andrade Gutierrez.
Às 13h, será a oitiva de Rafael de Azevedo Campello, gerente comercial da Andrade Gutierrez que aderiu ao acordo de leniência celebrado com o MPF. No dia 17, serão ouvidas Michele Thomaz Pinto, ex-funcionária do escritório de Adriana Ancelmo; So?nia Ferreira Baptista e Luciana Rodrigues da Silva, ex-secretárias de Cabral, além de outras testemunhas.