ESSEX, Reino Unido – Ela sobreviveu a um câncer quando era bebê, mas, 15 anos depois, a britânica Sherie-Lea James morreu de overdose depois de tomar muitos comprimidos de ecstasy durante uma festa. Agora, sua mãe quer transformar a tragédia num alerta sobre o perigo dos entorpecentes.
Aos 20 meses de idade, a menina foi submetida a um transplante de fígado, depois de ser diagnosticada com um tumor. Segundo médicos ouvidos pela imprensa no Reino Unido, o episódio pode ter deixado Sherie-Lea mais vulnerável aos efeitos nocivos de drogas.
“Perdi minha filha e nunca vou esquecer disso. Se algo de bom sair disso eu espero que os adolescentes pensem duas vezes antes de tomar drogas”, disse Sam James ao diário britânico “Daily Mail” “Se fizer uma pesoa pensar antes de tomar alguma coisa, então eu acho que é algo que posso levar disso tudo”.
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Sherie-Lea passou a noite com um amigo num shopping Center antes de ir ao apartamento de um quarto de um homem de 29 anos em Essex, na Inglaterra. Aparentemente, ela e o amigo eram as únicas adolescentes na festa, que não teria reunido mais de seis pessoas. Segundo sua mãe, a menina chegou a publicar no Snapchat uma mensagem lamentando ter ido ao local: “Oh, onde eu vim parar?”, publicou ela.
?Eles eram adultos e ela era uma criança. Eles não deveriam ter garotas menores de idade num apartamento bebendo ou fazer qualquer outra coisa”, criticou a mãe da adolescente, que ainda estava sob medicação para impedir a rejeição de seu corpo ao fígado transplantado, tornando-a mais vulnerável a qualquer substância tóxica.
Em algum momento da noite, ela e e a amiga sofreram uma overdose de ecstasy, mas apenas Sherie-lea morreu. A mãe dela foi acordada às 5h30 daquela manhã com um telefonema da polícia, informando que a filha estava a caminho do hospital.
“Chegamos no hospital antes da ambulância, que teve que parar quando Sherie teve uma parada cardíaca. Eles chegaram e tentaram reanimá-la na minha frente, e quebraram as costelas dela tentando fazer isso. Foi um som horrível para se ouvir”, disse Sam James ao “Daily Mail”, antes de esclarecer que, segundo disseram policiais, a menina tomou quatro ou cinco comprimidos. “Ela era contra drogas, e bebia pouco, até por causa do fígado. Uma pessoa que não usava drogas não tomaria tantos comprimidos de repente”.
