Produtos lácteos do Paraná estão perto de chegar ao maior mercado consumidor do mundo. Na semana passada a China habilitou 24 estabelecimentos brasileiros que se tornaram aptos a exportar derivados de leite ao país asiático. Quatro plantas sediadas no Paraná estão nessa lista, o que, na avaliação de integrantes do setor, abre boas perspectivas ao Estado.
Ao mesmo tempo, no entanto, líderes e empresários veem o movimento com cautela: mesmo com a oportunidade, é preciso que a cadeia produtiva se aprofunde em qualidade, para fazer frente a concorrentes internacionais.
Três das empresas habilitadas no Paraná ficam em Marechal Cândido Rondon, na região oeste, e uma em Rio Azul, no sudeste. Entre os produtos que podem ser exportados pelos estabelecimentos do Paraná estão leite condensado, soro de leite em pó, queijos e whey protein.
Além do Paraná, os outros dois estados na Região Sul também tiverem estabelecimentos credenciados: seis no Rio Grande do Sul e dois em Santa Catarina.
Hoje as exportações brasileiras de lácteos ainda não são significativas, mas para os próximos anos o mercado internacional é visto como uma meta indispensável e ponto estratégico para manter o equilíbrio da atividade. Isso porque as projeções apontam o aumento contínuo da produção.
Segundo a Aliança Láctea Sul-Brasileira, em menos de uma década os três estados da região Sul vão responder pela metade da oferta de leite no Brasil.