A FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo) deve ter elevação de 4,5% em 2018. Em 2019, a expectativa é de crescimento de 6% em 2019. Ainda pela ótica da demanda, o Consumo das Famílias deve subir 3,4% em 2018 e aumentar 2,8% em 2019. Já o Consumo do Governo deve ficar estável este ano, mas avançar 0,5% em 2019. As exportações devem subir 6,2% em 2018 e ter expansão de 5,8% em 2019, enquanto as importações podem subir 7,5% agora e registrar elevação de 5,5% no ano seguinte.
Pelo lado da oferta, a previsão para o PIB da Indústria é de expansão de 3,6% em 2018, seguido por avanço de 3,1% em 2019. No PIB de Serviços, a estimativa é de crescimento de 2,9% este ano e avanço de 3% no ano que vem.
Na agropecuária
Já o PIB da Agropecuária deve cair 2,2% em 2018, mas crescer 3,5% no ano que vem. O Ipea estima que a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) encerre 2018 em 3,60%. A taxa acumulada em 2019 subiria a 4,25%. A estimativa para a taxa básica de juros – reduzida em 0,25 ponto porcentual ontem pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central – é de 6,25% ao fim deste ano. A taxa Selic em 2019 aumentaria para 7,0%.
"O Banco Central tem conseguido ancorar as expectativas e isso acaba levando nossas projeções nessa direção. O Banco Central também mostra cautela de não jogar a taxa de juros muito para baixo para não ter que subir muito em seguida. No nosso entender é uma forma melhor de fazer. Fazer variações bruscas não seria bom", avaliou o diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo de Castro Souza Junior. A projeção do instituto para a taxa de câmbio ficou em R$ 3,40 ao fim de 2018 e de R$ 3,45 em 2019.