Toledo – Deflagrada no dia 27 de abril, por meio da 4ª Promotoria de Justiça e também da 49ª sessão, a Operação Dolce Lavoro foi protocolada e distribuída para a vara responsável pela análise e julgamento do caso. A busca de documentos e informações foi feita em vários prédios e repartições ligadas à saúde pública de Toledo.
buscas foram feitas nas Secretarias de Recursos Humanos e de Saúde e na Unidade de Pronto-Atendimento Dr. Jorge Nunes. Tanto as horas extras autorizadas pela Secretária de Recursos Humanos quanto as que eram liberadas pelo gestor da pasta constam no relatório enviado à Justiça pela Promotoria. Desde que a operação começou, o Ministério Público emitiu apenas uma nota e manteve o desenvolvimento dos trabalhos protegido por sigilo. Informações extraoficiais dão conta de que apenas um servidor teria recebido R$ 45 mil em horas extras referente a um mês de trabalho.
que se sabe até o momento é que a Operação investiga o desempenho de atividades administrativas de servidores públicos municipais de Toledo. Na época, a Prefeitura de Toledo apenas declarou que colaborou com o MP no repasse de todas as informações.
Nas semanas que se seguiram, o assunto foi tema de diversos debates na Câmara de Vereadores local, inclusive com a sugestão de virar uma CPI para que os vereadores possam contribuir com o processo de elucidação do caso, que agora segue na Justiça.
Exoneração
Dias depois da operação, o prefeito Lúcio de Marchi recebeu o pedido de exoneração do secretário de Saúde, Thiago Stefanello. Segundo informações extraoficiais, a saída do secretário já estava programada e não tem ligação com a operação do MP. O cargo segue sem titular.