O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, anunciou nessa segunda-feira (17) a indicação da subprocuradora-geral da República Maria Hilda Marsiaj Pinto para a Secretaria Nacional de Justiça (Senajus), um dos órgãos mais importantes da pasta. Assim como Moro, que teve que abrir mão da carreira de juiz federal, Maria Hilda terá que ser exonerada do cargo de subprocuradora-geral do Ministério Público Federal (MPF) para poder assumir a Senajus.
"É uma pessoa absolutamente preparada e vem a somar", afirmou Moro, que também destacou que a indicada tem "independência, integridade e eficiência" para a função. No âmbito na Senajus, estão órgãos como Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica (DRCI), a área que trata de imigrações, e o Departamento de Políticas do Judiciário, que orienta o presidente da República nas nomeações de magistrados para os tribunais federais e superiores.
Sergio Moro também informou que a coordenação que trata dos registros sindicais será vinculada à Senajus no próximo governo. "Foi transferida essa coordenação de registro sindical, a pedido do governo que foi eleito, com a expectativa de reduzir problemas de corrupção nessa área, que tem sido verificada nos últimos anos", afirmou.
Maria Hilda Marsiaj também integra a força-tarefa da Operação Lava-Jato, desde 2015, quando passou a compor um grupo de subprocuradores gerais indicados para atuar exclusivamente em processos da operação que estão no Superior Tribunal de Justiça (STJ).