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Tortura na PEC

Foi protocolado ontem, no Ministério Público e na Vara de Execuções Penais, a denúncia de crimes de tortura dentro da PEC (Penitenciária Estadual de Cascavel). O documento foi feito pela Pastoral Carcerária de Cascavel, Centro Regional de Direitos Humanos e demais entidades, assim como familiares dos presos que estão dentro da unidade penitenciária.

Conforme os organizadores, o documento protocolado tem como objetivo a investigação, apuração e punição das denúncias de maus tratos aos quais os detentos estariam sendo submetidos após a última rebelião na PEC. De acordo com relatos dos familiares e dos próprios representantes dos Direitos Humanos, os cerca de 780 presos que permanecem na unidade estariam “amontoados” em três pátios, sob sol e chuva, de cuecas, sem nenhuma estrutura de higiene e ainda sem cuidados médicos.

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O alerta dos organizadores da denúncia é ainda em relação as medidas judiciais que devem ser adotadas pela Justiça para a remoção dos presos para outras unidades do Estado até o conserto da PEC. Porém, de acordo com o secretário de segurança pública e administração penitenciária, Wagner Mesquita, não haveria vagas. “Outro ponto é que a autorização das transferências causaria um incentivo para que presos de outras unidades façam motins para, justamente, sair de onde estão”.

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