Este é o mês intitulado como “Maio Amarelo”, de conscientização no trânsito e, apesar do trabalho formiguinha na tentativa de educar todos os agentes que fazem parte do trânsito, o que se vê não é nada positivo e os 14 dias deste mês já são os mais violentos desde 2012, considerando o mesmo intervalo de tempo.
De acordo com relatório online do Corpo de Bombeiros, de atendimento a ocorrências no período de 01 de maio a 14 de maio, em 2017 foram 110 acidentes. Em 2016, 114. Em 2015, 109; 116 em 2014 e 111 em 2013. Só em 2012 o número foi maior: 128 acidentes considerando os 14 dias do mês. Em 2018, 123 acidentes de trânsito registrados até ontem. O horário de consulta ao relatório foi 16h35. O pior é que restante do mês tende a ser ainda mais violento.
Chama a atenção também o número de mortes no trânsito em Cascavel. Foram 15 registradas em 2018, o que já empata com a quantidade de assassinatos deste ano.
Atropelado
Na madrugada de ontem, um rapaz morreu atropelado na Rua Barão do Cerro Azul, esquina com a Rua Rio Grande do Sul, no Centro de Cascavel.
Ele estava deitado na via e diversos veículos haviam desviado do rapaz.
A informação de populares é de que ele passou a tarde em um bar, bebendo, e à noite deitou no meio da pista. Ninguém soube dizer se ele passou mal ou a atitude foi efeito da bebida. O rapaz, identificado como Anderson Alves, de 25 anos, foi atropelado pelo motorista de um Fluence, que não conseguiu desviar e o jovem morreu na hora.
Macas retidas
A crescente na quantidade de acidentes afeta diretamente no atendimento de saúde pública. No último mês, praticamente todos os dias há registro de maca de ambulância do Siate retida nas unidades hospitalares. Isso acontece porque é necessário atender a demanda diária e mais as vítimas de acidentes. Resultado: UPAs e HU lotados, sem macas disponíveis, e as ambulâncias do Siate aguardando no local de regulação até que uma maca seja liberada e o paciente atendido.