“O luto alcança seu objetivo quando nos entregamos à dor e, através dela, respeitamos e honramos os mortos. Quando o luto é observado e os mortos são honrados, eles se retiram. Então a vida terminou para eles e podem estar mortos” (Bert Hellinger)
Quando não nos pacificamos em vida com a morte deixamos questões pendentes. Nesta situação, algumas vezes os que ficam em vida como que “seguram” o morto para que não parta. Outras vezes a pessoa que morreu não quer partir.
Isso é particularmente comum nos casos de morte súbita: um acidente ou um enfarto, por exemplo. Quem partiu sente ter deixado coisas irresolvidas. Quem fica sente a dor de não ter conseguido despedir-se.
Quando alguém parte é necessário viver a dor do luto. O luto alcança o seu objetivo quando a pessoa se entrega à dor e através dela respeita a pessoa que morreu. Quando o luto é observado e os mortos são honrados eles se retiram.
Algumas vezes, em lugar de entregar-se à dor da separação, a pessoa vive a dor como autocompaixão. A pessoa que vive a dor como autopiedade encoberta pelo luto dificilmente se torna disponível para um novo relacionamento ou simplesmente para ver o belo e o bom da vida, ainda que vida sozinho.
Os falecidos são frequentemente colocados num pedestal. Por exemplo, quando se conserva intocadas as roupas e objetos pessoais da pessoa falecida. Essa forma de veneração é um modo de excluir o morto como morto, porque ele é tratado como se ainda estivesse vivo. Os mortos devem continuar presentes entre nós, mas como mortos!
A pessoa que permanece tempo demais no luto segura o morto. Em geral encontramos luto prolongado onde alguém deve algo ao morto e não o reconhece.
Na morte de um parceiro, aquele que permanece em vida costuma acreditar que deve sacrificar sua felicidade à pessoa morta.
No entanto, a experiência das constelações familiares mostra que, quando se dá à pessoa morta um bom lugar no coração, o morto é visto e reconhecido, reina a paz. Os mortos se dirigem benevolemente aos vivos.
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JOSÉ LUIZ AMES E ROSANA MARCELINO são consteladores familiares e terapeutas sistêmicos e conduzem a Amparar
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