“A morte está sempre perto de mim, sem se mostrar. É uma acompanhante. Segue comigo aonde vou, a um braço de distância, sem me tocar. Quando me toca, começa a passagem, longa ou curta” (Bert Hellinger)
Falar da morte implica em olhar para a vida: de onde vem a vida? A vida vem de longe; não sabemos de onde. Ela simplesmente flui até nós.
Na verdade, não “temos” a vida. A vida é que tem a nós! A vida nos toma a serviço, nos usa e volta a nos deixar cair na origem de onde brotou.
A alma não tem medo desse movimento. Quem está em harmonia com esse movimento comporta-se em acordo daquilo que apoia a vida. Jamais renuncia à vida antes da hora!
A morte sempre chega no momento certo. Seja porque nosso tempo terminou e cumprimos nossa missão, e não importa qual a duração temporal. Seja porque chegou o momento de dar lugar a outra pessoa.
Por meio da morte somos levados de volta de onde a vida emergiu. Quando a morte nos toca somos como que levados de volta para casa.
Tudo aquilo que acontece conosco em vida permanece conectado à base originária de onde emergimos e para onde retornamos. Não perdemos nada se formos cedo. Não ganhamos nada se permanecermos mais tempo.
O reino dos mortos e o reino dos vivos estão interpenetrados. O que está em vida está inacabado. Somente os mortos estão completos.
O desejo de perfeição é, no fundo, desejo de morte: desejo de completude que somente se realiza na morte.
Bert Hellinger descreve nossa aventura de vir à vida e retornar à morte com palavras que serenam nossa alma: a morte é nossa companheira de viagem. Ela chega na hora certa. Nunca cedo, nem tarde demais!
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JOSÉ LUIZ AMES E ROSANA MARCELINO são consteladores familiares e terapeutas sistêmicos e conduzem a Amparar
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