Agronegócio

Proteína animal puxa exportações em janeiro

O resultado das exportações cascavelenses foi positivo em janeiro. As vendas externas, impulsionadas pelo agronegócio, somaram US$ 24,3 milhões, um acréscimo de 32,6% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o volume financeiro registrado foi de US$ 18,3 milhões.

Com base nos dados do Mdic (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços), quem impulsionou as exportações foi a proteína animal, especialmente as carnes e miudezas de aves. Somente este produto responde por quase 50% de tudo que é exportado por Cascavel, e em janeiro foi responsável pela venda de US$ 11.889.179, quase 3% a mais que em janeiro de 2017.

As proteínas animais estão entre os cinco produtos mais exportados pelo município. Depois dos fertilizantes, que ocupam a segunda colocação, movimentando US$ 2,5 milhões em janeiro, estão os suínos (US$ 2,2 milhões), as carrocerias para veículos (US$ 1,3 milhão) e a carne bovina (US$ 1,1 milhão).

Boa presença

De acordo com o secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, 2018 será um ano em que os municípios paranaenses manterão boa presença nas exportações, com vendas relacionadas principalmente às proteínas animais, soja, milho e celulose. “Teremos um bom comércio, mantendo os resultados positivos obtidos no ano passado”, diz.

Ortigara lembra que 75,3% de tudo que o Estado comercializa a outros países vem do mercado agropecuário. “Dos US$ 18 bilhões exportados pelo Paraná no ano passado, mais de US$ 13 bilhões vieram da agricultura. Com isso, o Estado atingiu um superávit acima de US$ 11 bilhões e aumentou sua participação nacional”, afirma.

Importações

Já as importações cascavelenses caíram 20,6% em janeiro em relação a igual período de 2017, fechando o mês com US$ 12 milhões importados. Apesar da queda nas importações, Cascavel fechou a balança comercial de janeiro com saldo positivo de US$ 5,9 milhões.

Entre os produtos mais vendidos ao município estão os tiocompostos orgânicos (US$ 3,5 milhões), fertilizantes minerais ou químicos (US$ 1,7 milhão), preparações para alimentação animal (US$ 1,5 milhão), acessórios veiculares (US$ 1,4 milhão) e vitaminas naturais ou sintéticas (US$ 643 mil).