Agronegócio

Portas fechadas

O Molivi – Movimento para Libertação de Vidas –, conforme o que já havia sido divulgado antecipadamente pelo Hoje News, encerrou os atendimentos ontem.

A decisão para que isso ocorresse foi motivada, sobretudo, pelo acúmulo de dívidas que já passam de R$ 60 mil.

A partir de agora o trabalho da equipe será no sentido de realocar pacientes que seguem na comunidade terapêutica em tratamento e tentam se livrar da dependência química.

“Estamos fazendo um estudo para definir para onde serão levados de forma que o tratamento não seja prejudicado. Há possibilidade de encaminhamentos ao SIM-PR [Serviço Integrado de Saúde Mental] em Cascavel e para entidades de outras cidades”, diz o pastor Milton Cesar Fontoura Alves, presidente do Molivi.

A mudança não foi bem aceita por alguns dos pacientes, mas o presidente destaca que toda a equipe presta os esclarecimentos necessários para que nenhum deles sofram com as consequências. “Sabemos que diante do tratamento, o psicológico é alterado e que alguns não querem sair, mas encontramos as melhores soluções”, diz.

Planejamento

No próximo sábado toda a diretoria do Molivi estará reunida para definir ações que possam suprir as dívidas. Apesar do encerramento das atividades, há o desejo de que a comunidade possa se reerguer. “Nosso maior desejo é pagar as dívidas e pensar em uma nova dinâmica que permita que os atendimentos sejam retomados”.

Por enquanto a sede do Molivi, localizada na Rua Toledo, 479, Jardim Periolo em Cascavel, ficará fechada e sem outra utilidade.