O brincar começa em casa, no ambiente familiar, a criança vai reproduzindo atitudes dos pais, parentes e cuidadores, como forma de aprender. Porém, é na brincadeira que ela expressa também seu jeito, características, costumes e sentimentos e assim vai construindo o seu próprio modo se ser.
Já na idade escolar, inserida no ambiente educacional, a brincadeira contribui para a socialização e a interação com o saber e com o conhecimento, os quais são de grande relevância, haja vista que têm efeitos positivos para o processo da aprendizagem e, para evolução cognitiva dos educandos. Uma vez que as crianças não são iguais em habilidade e cognição, sendo que cada uma possui seu ritmo e singularidade; trabalhar a ludicidade não deve ser algo aleatório na educação, deve ser um instrumento norteador, proporcionando à criança o aprender brincando.
As turminhas da Educação Infantil, níveis 2, 3 e 4 do Colégio Santa Maria, no decorrer da semana que passou, desenvolveram muitas atividades animadas e coloridas. Usando as cores e formas, eles se divertiram: passearam, cantaram e encantaram em diversos espaços do colégio. Uma das atividades em destaque foi a “Festa do Amarelo”, que é a cor da alegria. E os alunos refletiram através da obra de Van Gogh. Outros aproveitaram o sabor da pipoca maluca, que também era amarela e virou branca e saborosa. Foram realizadas outras tantas atividades pelas turmas, sendo que algumas se utilizaram de materiais reciclados como tampinhas, tecidos e outros brinquedos.
É através também das brincadeiras que as crianças aprendem, porém, é preciso deixar claro que isso só é possível quando o professor, sendo o adulto responsável, desenvolve as atividades de forma direcionada, sem perder de vista os aspectos pedagógicos, porque a brincadeira dentro do contexto do aprendizado, não deve ser feita de qualquer maneira, pois ela deve ter um objetivo e seu valor educativo.
Cores e letramento
A professora Marilene, do nível 5, realizou com seus alunos uma atividade lúdica cujo objetivo foi a construção das palavras. Na quadra esportiva do colégio, eles se sentiram livres para trabalhar com as letras coloridas, buscando-as de forma que conseguissem formar seu próprio nome. Além da satisfação em ver o nome construído, as crianças também viram como as cores dão um destaque especial, transformando tudo em arte e brincadeira.
