Policial

'Não sei como vou seguir sem você', diz viúvo de médica morta em assalto

RIO – O cirurgião plástico Renato Palhares, marido da dermatologista Gisele Palhares Gouvêa, que morreu após ser vítima de assalto no acesso da Rodovia Presidente Dutra à Linha Vermelha, usou as redes sociais para escrever uma mensagem de despedida para mulher. “Cada segundo a seu lado valeu a pena, você me ensinou a te amar infinitamente!!! Não sei como vou seguir sem você”, escreveu Palhares, no Facebook.

O corpo de Gisele será enterrado na tarde desta segunda-feira no Cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita, na Baixada Fluminense. O velório está sendo feito no Centro de Nova Iguaçu, também na Baixada. O crime aconteceu por volta das 19h de sábado. Gisele, que foi atingida por um tiro na cabeça, chegou a ser levada com vida para o Hospital estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, mas não resistiu.

Ela era dermatologista e diretora da Clínica da Família de Vila de Cava, em Nova Iguaçu, município da região metropolitana do Rio. A médica havia acado de participar da inauguração de um Centro de Acolhimento ao Deficiente e visitar pacientes, em Nova Iguaçu, e voltava para casa, na Barra da Tijuca.

No domingo, o marido da vítima esteve no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, para providenciar a liberação do corpo da mulher para o Instituto Médico-Legal (IML) do Centro. Na saída da unidade de saúde, Palhares, ainda em estado de choque, fez um apelo ao governo e ao secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame:

— Estou abismado com a violência. Queria pedir para as autoridades repensem a segurança do estado. Não podemos viver nessas condições. Minha mulher era uma anja. Ela não precisava trabalhar se não quisesse, porque eu tinha condição de sustentar a família. Mas ela fazia questão de ajudar pessoas necessitadas.

Nesta segunda-feira, o Portal dos Procurados divulgou cartaz à procura dos assassinos da médica. Quem tiver informações sobre a localização dos criminosos pode denunciar pelo Whatsapp ou Telegram dos Procurados: (21) 96802-1650; pelo Facebook (por mensagem): https://www.facebook.com/procurados.org/; ou pelo Disque-Denúncia: (21) 2253-1177.