Policial

Mortes têm aumento de 100% na comparação o ano passado

O número de casos neste ano já é o dobro do observado em todo o mês de janeiro de 2016, quando foram registradas quatro mortes

Cascavel – Após um fim de semana com um latrocínio e um homicídio, janeiro já contabiliza oito mortes violentas, em Cascavel. No total, foram cinco homicídios, dois latrocínios e uma morte em confronto com a polícia. O número de casos neste ano já é o dobro do observado em todo o mês de janeiro de 2016, quando foram registradas quatro mortes – sendo dois homicídios, um confronto e uma lesão corporal seguida de morte.

Coincidentemente, os dois latrocínios registrados até o momento vitimaram dois policiais militares. O primeiro, Venilson Fonseca Dutra foi morto em uma tentativa de assalto a sua residência, no Recanto Tropical, no dia 15. Já o segundo, Anderson Pelegrini, foi baleado na cabeça em um assalto a uma tabacaria, no Bairro Parque São Paulo, na sexta-feira. O soldado chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu.

O assalto que resultou na morte do cabo Dutra já foi esclarecido pelo GDE (Grupo de Diligências Especiais), com a prisão dos três autores. Em relação ao latrocínio do soldado Pelegrini, um dos autores do crime já foi detido. Daniel Martins dos Santos, de 22 anos, foi reconhecido por testemunhas e autuado em flagrante. A Polícia Civil segue em diligências na tentativa de localizar os demais envolvidos.

Outra morte violenta registrada no fim de semana foi o homicídio de Maicon da Silva, de 21 anos, morto a tiros na madrugada de sábado, na Rua do Amor, no Conjunto Julieta Bueno. Na ocasião, outro rapaz, Samuel de Lima Marcos, de 19 anos, também foi baleado. Ele foi encaminhado ao hospital e não corre risco de morte.

A Delegacia de Homicídios ainda tenta esclarecer a motivação e autoria deste caso. De acordo com a delegada Mariana Vieira, Maicon era suspeito de participação no homicídio de Marcelo Henrique Lonkoski, de 20 anos, em março do ano passado. A polícia, no entanto, descarta que os dois crimes tenham relação. Samuel já foi ouvido pela DH, mas não repassou informações que pudessem levar à prisão dos autores.