Em Cascavel, são 18 colégios estaduais. E, segundo a Secretaria Estadual de Educação, o NRE (Núcleo Regional de Educação) não tem um levantamento de quantas escolas são monitoradas por câmeras de segurança. Em cada uma das unidades, mora um agente educacional que auxilia na vigilância. Mesmo assim, alguns prédios são alvos de bandidos. O Colégio Estadual Padre Carmelo Perrone, por exemplo, foi invadido por criminosos, duas vezes em menos de um mês. O último registro foi no dia 12 deste mês, em que marginais levaram aparelhos eletrônicos do local, que tem câmeras de segurança.
A segurança nas escolas conta com o apoio do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária. Que atende casos de furto e violência dentro dos colégios. Porém, apesar de auxiliar nesses casos, o trabalho do Batalhão é focado na prevenção.
Atividades
Da maioria das atividades registradas pela Patrulha Escolar, pouca coisa é atendimento de ocorrência. Em 2016, foram 3.935 atividades da Patrulha Escolar. E do total, 191 foram ocorrências: as mais frequentes são agressão entre alunos, ameaça e desacato. O restante das atividades registradas é de ação de prevenção, aulas dos Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas), patrulhamento, conversa com diretores, entre outras.
Em 2017, foram 3.721 registros de atividades do Batalhão e destes apenas 96 ocorrências atendidas por desacato, ameaça e agressão entre alunos. O saldo foi de trabalho da polícia na prevenção destes casos.
Drogas e furtos
Felizmente, segundo o Batalhão, os casos atendidos pela Patrulha de furto a colégio ou de alunos com drogas são poucos. Foram três ocorrências de furto em 2016 e três em 2017. Já com relação a entorpecentes, seis casos de consumo foram contabilizados em 2016 e quatro em 2017. “Felizmente são situações que tem diminuído e muito, inclusive as demais ocorrências em si. Acredito que isso se deve, muito, ao trabalho que fazemos de orientação e de prevenção”, analisa o comandante do Batalhão, tenente Paulo Roberto da Silva.
