Opinião

Coluna Esplanada: observatório covid-19 e a logística da vacina

Coluna Esplanada:  observatório covid-19 e a logística da vacina

Alerta

Pesquisadores e técnicos de universidades que integram o Observatório Covid-19 lançam um alerta de forte tendência de crescimento de casos, internações e óbitos em quase todo o País, especialmente nos estados do Sul e do Sudeste. A retomada de muitas atividades e as reuniões e as festas de fim de ano preocupam, porque podem piorar uma situação que já é grave, reforçam os pesquisadores. Tanto as análises do Observatório Covid-19 como os dados do Painel Coronavírus do próprio Ministério da Saúde mostram que a tendência de queda no número de casos e óbitos, verificada há pouco tempo, já se reverteu completamente.

 

Inação

Os pesquisadores atribuem o aumento dos casos a vários fatores, como a falta –  praticamente absoluta – de políticas de testagens, rastreio e isolamento das pessoas infectadas, além da inação de governos municipais, estaduais e, principalmente, federal.

 

Bares

Diante da saturação do sistema de saúde em vários estados, o Observatório avalia que o funcionamento de bares, restaurantes e academias deveria ser proibido, assim como festas e shows, em espaços públicos ou privados.

 

Quando?

O Ministério da Saúde nega que a vacinação poderá ter início em 21 de janeiro de 2021. Segundo a pasta, o cronograma só será definido depois “de uma ou mais vacinas serem aprovadas e registradas pela Anvisa”.

 

Logística

Presentes à cerimônia de anúncio do plano nacional de vacinação no Palácio do Planalto, ministros se entreolharam quando o colega chefe da Saúde, Eduardo Pazuello, classificou a logística para distribuição da vacina como “simples”.

 

Guerra

Dias atrás, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, chegou a afirmar em uma live que a vacinação em massa vai exigir uma “operação logística de guerra” das Forças Armadas.

 

Ofensiva

Depois de decidir que terá candidatura única à disputa ao comando do Senado, o MDB tentar atrair o apoio de bancadas expressivas na Casa com a oferta de presidências de comissões e cadeiras na Mesa Diretora.

 

Muda Senado

Emissários do MDB já procuraram senadores do Muda Senado, que reúne 18 parlamentares. O grupo, no entanto, não abre mão da candidatura própria. O retorno do MDB ao comando, dizem senadores, “contrasta” com o nome e o lema – por mudanças – defendido pelo grupo.

 

Revés

Candidato do Palácio do Planalto à sucessão na Câmara, Arthur Lira (PP-AL) chegou a contabilizar os votos da bancada do PT (54) para se aproximar dos 257 necessários para vencer a disputa. O deputado pediu apoio até ao ex-ministro José Dirceu.

 

Martelo  

A bancada petista, no entanto, bateu o martelo e decidiu por unanimidade que não vai compor bloco com candidatura apoiada por Bolsonaro. Os deputados falam agora em construir, junto com partidos da oposição, uma candidatura para presidência da Câmara.

 

***Home

Despesas com home office – como internet, água, alimentação, que já crescem substancialmente no verão – podem representar nos próximos meses aumento de 25% nas contas para as famílias, aponta o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas.

 

***Turismo   

O turismo de Brasília conseguiu, pela primeira vez, credenciamento no Fundo Geral de Turismo (Fungetur). Empresas do ramo no DF terão acesso a uma linha de crédito de R$ 521 milhões para investir em empreendimentos do setor.

 

***Dados

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor em setembro, mas muitas empresas ainda não se adequaram. Conforme pesquisa realizada pela ICTS Protiviti, consultoria de gestão de riscos e compliance, das 296 empresas sondadas, apenas 18% estão com suas ações em dia com as exigências.