Curitiba – Após a confirmação de um foco de peste suína clássica no Piauí, a Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) orienta os produtores para que notifiquem a agência sempre que tiverem suspeita da doença.
O Paraná é considerado zona livre da doença, de acordo com o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), mas, por conta da grande atividade de exportação da carne na região, é preciso estar atento. “As notificações podem ser feitas quando há aumento da mortalidade na granja, ou quando os animais apresentam sinais hemorrágicos, nervosos, ou outros sinais clínicos diferentes do comportamento normal do animal”, explica o gerente de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias.
Ele assegura que a peste suína não é transmitida a humanos, mas que a identificação precoce pode evitar prejuízos no setor.
A peste suína clássica, também conhecida como febre suína ou cólera dos porcos, é uma doença viral, altamente contagiosa, que afeta somente suínos e javalis.
O caso recente da doença ocorreu no município de Parnaíba, em um criatório de suínos para subsistência. Segundo o ministério, o Estado é localizado fora da zona reconhecida como livre de peste pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal).
O ministério informou ainda que a propriedade em que se identificou o foco da doença foi interditada e o serviço veterinário estadual está adotando os procedimentos determinados pela pasta para eliminação do foco, incluindo sacrifício dos suínos e desinfecção da propriedade afetada, além de investigações para rastreamento de provável origem e vínculos epidemiológicos.
