No Laboratório de Semiologia, os alunos da pós-graduação em Enfermagem em Obstetrícia reforçaram o aprendizado sobre as técnicas depois do nascimento de bebês sadios. A atividade coorreu na disciplina de Recepção do Recém-nascido Normal e Patológico, ministrada pela Doutora e enfermeira, Beatriz Toso.
Nos primeiros minutos de vida, o trabalho do enfermeiro obstetra é essencial. Em pouco tempo, várias ações precisam ser feitas. "Depois que avaliamos a vitalidade do recém-nascido e que ele nasceu bem, respirando normalmente, está corado, tem bom tônus muscular, que está ativo e chorou no momento do parto, são necessários os cuidados imediatos na sala de parto: clampeamento do cordão umbilical, na sequência o cordão é cortado. Então, o bebê deve ficar em contato pele a pele com a mãe, e aí classificamos o bebê em uma escala até 10 em relação à sua saúde nos primeiros cinco minutos depois do nascimento. O ideal é que a nota seja de 7 a 10. Se ele nasceu bem, o colocamos no seio materno para mamar pela primeira vez", esclarece Beatriz.
Na sequência, o bebê é secado e a avaliação de sua saúde continua. "Esse módulo foi muito importante principalmente porque há várias novas técnicas para reduzir o nível de dor do bebê, o estresse e fazer com que esse momento seja humanizado para mãe e para o bebê. Até então, o bebê estava no ventre da mãe, protegido, então essa chegada ao ambiente externo precisa de todo o cuidado para garantir saúde à criança", opina o pós-graduando, Marcos Soares.