Diretor do campus de Cascavel da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), Alexandre Weber, nega que o Biotério Central tenha recebido R$ 150 mil para manutenção das atividades, conforme informou a Seti (Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) na quinta-feira (4).
A confusão foi esclarecida ontem, mas gerou um novo conflito: quem recebeu os recursos foi o campus de Marechal Cândido Rondon. Segundo a Seti, a verba foi autorizada e liberada após pedido especial do reitor Paulo Sérgio Wolff, o Cascá, que apontou uma demanda emergencial.
O que os cinco câmpus da Unioeste receberam em comum foi a última cota do custeio, repassada trimestralmente à universidade. Conforme a Seti, os repasses dessa modalidade somam desde janeiro R$ 10.544.139, encerrando os recursos de custeio para o ano. No entanto, a conta não fecha com os números de Weber. Segundo ele, R$ 9.725.805 foram liberados, mas o esperado era R$ 12,5 milhões.
O repasse exclusivo ao campus de Marechal Cândido Rondon causou mal-estar entre os demais diretores, que desconheciam o repasse.
Weber diz que as demandas são solicitadas em conjunto e que o envio da verba nem sequer foi apontado durante reunião do COU (Conselho Universitário) realizada na quinta-feira.
Suplementação
Uma suplementação de custeio de R$ 800 mil, feita pela Seti, já está na conta da Unioeste. O valor será dividido entre os câmpus de Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu, Marechal Cândido Rondon e Francisco Beltrão, permanecendo na Reitoria 35% do total.