RIO – Como reflexo da forte recessão e do aumento do desemprego, as vendas de combustíveis no país em 2016 totalizaram 135,436 bilhões de litros, uma redução de 4,5% em relação aos 141,811 bilhões de litros registrados em 2015. Esse foi o menor volume de vendas de combustíveis desde 2012, quando foram vendidos 129,677 bilhões de litros. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira durante o Seminário de Avaliação do Mercado de Combustíveis 2017 (Ano-Base 2016) na Agência nacional do Petróleo (ANP).
As vendas da gasolina nos postos foram de 43,019 bilhões de litros, um aumento de 4,6% em relação aos 41,137 bilhões de litros no ano anterior. Já o consumo de etanol hidratado, que foi de 17,863 bilhões de litros em 2015, caiu 18,3%, para 14,586 bilhões de litros em 2016. O etanol total (soma de anidro ? etanol misturado à gasolina ? e hidratado ? etanol combustível) teve queda de 9% frente a 2015, de 28,796 bilhões de litros para 26,201 bilhões de litros.
Nas vendas de óleo diesel, a queda foi de 5,1%, de 57,211 bilhões de litros para 54,279 bilhões de litros. O consumo do diesel é um indicador da movimentação da economia, usado principalmente para o transporte de cargas. Já a redução nas vendas de biodiesel também foi de 5,1%, de 4,005 bilhões de litros em 2015 para 3,799 bilhões de litros em 2016.
De acordo com os dados divulgados pela ANP, as vendas de gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de botijão, aumentaram 1,1%, de 13,249 bilhões de litros para 13,398 bilhões de litros. Houve redução na venda querosene de aviação (QAV) de 8%, de 7,355 bilhões de litros para 6,765 bilhões de litros. No óleo combustível, houve queda de 32,4%, de 4,932 bilhões de litros para 3,333 bilhões de litros. O gás natural veicular (GNV) registrou tou crescimento de 3,2 % no volume comercializado, passando de 4,820 milhões de m³/dia para 4,976 milhões de m³/dia.