As novas travessias que foram abertas no canteiro central da Avenida Tancredo Neves, para compor o sistema de looping de quadra, já estão liberadas para utilização da população de Cascavel.
Segundo o engenheiro Marcos Almeida, da Secretaria de Obras Públicas (Sesop), essa liberação está prevista no projeto para que todos os retornos da avenida possam ser desativados. “Conforme as travessias e os loopings ficam prontos, precisamos dar essa opção para o trânsito fluir, a obra caminha para a reta final, e os retornos vão desaparecer”, diz.
O engenheiro lembra que a Cettrans (Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito) vai instalar uma sinalização provisória para organizar o trânsito até a finalização total da obra.
O consórcio Ecec-Diarc executa o projeto que faz parte do PDI (Plano de Desenvolvimento Integrado) de Cascavel. Recebe recursos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) com contrapartida do Município. O valor da reurbanização da Tancredo Neves ficou na casa dos R$ 12,8 milhões. A obra está 60% concluída e deve ser entregue até o final de outubro.
O que é looping de quadra?
O looping de quadra foi implantado em Cascavel ainda no ano passado com a finalização das avenidas Brasil e Barão do Rio Branco. O sistema constitui no contorno de quadra para troca de sentido nas avenidas. Isso ocorre devido a terceira faixa das avenidas serem exclusivas do transporte público, impossibilitando a conversão à esquerda como os motoristas da cidade conheciam.
Remanejamentos
A Copel terá de remanejar alguns postes da rede de transmissão de energia para que a obra da Avenida Tancredo Neves seja concluída. Por exemplo, o retorno de acesso ao novo Terminal de Transbordo Oeste, ligando a Tancredo Neves a Rua São Paulo, foi construído em um local que o poste fica no meio da via.
Outro ponto, como nas proximidades da Rua Mylla, que terá um alargamento da avenida em ambos os sentidos, também necessitará do remanejamento da rede elétrica. “Ali serão os acessos para o pessoal dos bairros, ligação do centro e um ajuda a quem vai para o Hospital Universitário”, conta o engenheiro Marcos Almeida.