BRASÍLIA – Faltando pouco mais de um mês para o início do julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff no Senado, o presidente interino Michel Temer fez nesta terça-feira uma maratona de conversas com senadores. Ao longo do dia, ele recebeu 13 senadores em audiências conjuntas ou individuais no Palácio do Planalto.
Pela manhã, Temer abriu os trabalhos se reunindo com Ricardo Ferraço (PSDB-ES) e Magno Malta (PR-ES). Em seguida, recebeu Ciro Nogueira (PP-PI). No fim da manhã foi a vez da bancada do PPS, que conta com oito deputados e um senador – Cristovam Buarque (DF). O presidente interino almoçou em seu gabinete com os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e, no início da tarde, reuniu o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e outros oito senadores: Ataídes Oliveira (PSDB-TO), Omar Aziz (PSD-AM), Otto Alencar (PSD-BA), Roberto Rocha (PSB-MA), Romero Jucá (PMDB-RR), Simone Tebet (PMDB-MS), Rose de Freitas (PMDB-ES) e Eduardo Braga (PMDB-AM).
Além dos senadores e dos deputados do PPS, Temer também conversou com o deputado Mauro Mariani (PMDB-SC) e com a deputado do parlamento italiano Renata Bueno, filha do líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno.
O presidente interino tem se diferenciado bastante de sua antecessora na abertura que dá aos parlamentares. Faz parte de sua rotina recebê-los no Planalto ou em sua residência oficial, o Palácio do Jaburu. Em diversas ocasiões, Temer já afirmou que o Executivo está “irmanado” com o Congresso, e faz questão de prestigiar os parlamentares a cada aprovação de matéria de interesse do governo na Câmara ou no Senado.