Tupãssi – O Hospital Padre Palmiro Finato, em Tupãssi, continua recebendo pacientes com sintomas de diarreia, vômito e dores abdominais. De 30 de junho (data em que os primeiros 19 casos começaram as ser tratados) até a tarde de ontem, eram 119 pessoas apresentando as complicações. O resultado dos primeiros dez exames encaminhados ao Lacen (Laboratório Central do Estado), deu negativo para a contaminação via bactéria.
“Precisamos esperar outros exames para saber se o surto foi provocado por algum vírus”, comenta a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Tupãssi, Miriam Midori Miyake. “Ainda estamos registrando em média de cinco a sete casos por dia com os sintomas”. Segundo ela, o confronto dos dados apurados no relatório já indica que o surto é resultado do contágio entre as pessoas.
Equipes de epidemiologia da 20ª Regional de Saúde, sediada em Toledo e do setor de saúde e vigilância sanitária de Tupãssi, realizaram entrevistas com as vítimas, com a finalidade de encontrar o agente responsável pelo surto.
Em um primeiro momento, a suspeita girou em torno da contaminação por intermédio da água. Mas testes realizados descartaram essa possibilidade. A análise da água dando negativo para a contaminação foi divulgada pelo SAATU (Serviço de Abastecimento de Água de Tupãssi).