BOGOTÁ ? Colômbia deu o primeiro passo nesta terça-feira para aprovar o acordo de paz assinado na semana passada pelo governo e os guerrilheiros das FARC, após o Senado aprovar o pacto que busca acabar com mais de meio século de conflito armado.
O texto, renegociado para incluir propostas da oposição depois que o acordo original foi rejeitado em um referendo em 2 de outubro, também deve ser validado nesta quarta-feira pela Câmara dos Representantes.
Lida minutos antes de o senador liberal Horacio Serpa, a proposta garante que o Senado “toma a decisão política de aprovar o acordo final para o término do conflito ea construção de uma paz estável e duradoura, assinado pelo governo nacional e FARC em 24 de Novembro “.
No plenário do Senado, que aprovou o acordo depois de 13 horas de discussões, o resultado da votação foi recebido com aplausos pelos presentes, todos os adeptos ao texto.
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“Viva a paz, viva Colômbia!”, exclamou o presidente do Senado colombiano, Mauricio Lizcano, no logoff.
As FARC, que surgiram a partir de uma revolta camponesa em 1964 e que possui cerca de 5.765 combatentes no momento, é a guerrilha mais antiga da América Latina.
Esta é a quarta vez que tentam um processo de paz com o governo colombiano, depois de ter falhado em conversações com presidentes Belisario Betancur (1982-1986), César Gaviria (1990-1994) e Andrés Pastrana (1998-2002).
Para evitar um novo fracasso e, acima de tudo, para acelerar a implementação do acordo, as partes optaram por ir ao Congresso, onde o presidente Santos tem maioria.
