Cascavel – No final do ano de 2021 os contratos de coleta de e manejo de resíduos (lixo) e o contrato do transporte coletivo trouxeram bastante dor de cabeça ao prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, isso porque os dois contratos estavam perto do fim e os novos não ficariam prontos a tempo, por conta disso, o alcaide de Cascavel precisaria prorrogar os dois contratos. O contrato do lixo até que foi bem simples, contudo, o do transporte coletivo rendeu uma grande dor de cabeça, mas no apagar das luzes de 2021 o contrato foi prorrogado por mais um ano.
Com os contratos prorrogados, era a vez da Sema (Secretaria Municipal do Meio Ambiente) e da Transitar trabalhar para finalizar os estudos dos novos contratos e enviar o mais rápido possível para a Câmara de Cascavel aprovar e as licitações realizadas, contudo, passado três meses de 2022 e os contratos ainda não foram finalizados e também não há previsão de envio para a Câmara de Cascavel.
De acordo com a Sema, a equipe técnica ainda está refazendo alguns dos estudos preliminares para a apresentação da proposta. A secretaria também informou que a resposta dos questionamentos realizados na consulta publica já foram finalizados, contudo, ainda estão em analise para publicação.
Entre os estudos que estão sendo realizados pela Sema, ainda está a definição se será mantida a proposta de concessão ou se mantém o sistema atual que é contratação via lei 8666/93.
Comissão do Meio Ambiente
A Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Cascavel, composta pelos vereadores Beth Leal (Republicanos), Cleverson Sibulski (PROS) e Professor Santello (PTB) destacou que para este ano de 2022, além de acompanhar projetos que cabem análise da comissão, também fiscalizará os próximos passos da contratação do novo sistema de desenvolvimento sustentável e gestão de resíduos na cidade.
Os vereadores derrubaram no fim do ano passado o Projeto de Lei nº 155 de 2021, que autorizaria o Poder Executivo Municipal a conceder os serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos. Com o voto contrário de 15 vereadores, o projeto foi arquivado e uma nova proposição semelhante será debatida neste ano.
A autorização do Poder Legislativo é obrigatória para que um novo contrato seja celebrado com a iniciativa privada. Para que o serviço não fosse interrompido houve a prorrogação de seis meses com a empresa que atualmente presta o serviço.
A reportagem do O Paraná fez contato com a Transitar e a Secretaria de Comunicação Social, porém, não obteve resposta até o fechamento da matéria
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Beth e Liliam defendem maior participação feminina na política
Cascavel – Em 24 de fevereiro de 1932, um decreto do então presidente Getúlio Vargas criou o Código Eleitoral, que permitiu que mulheres pudessem votar e ser votadas. A data especial foi relembrada e comemorada ontem (24), no Senado Federal, na Câmara dos Deputados, Alep e na Câmara de Cascavel.
Eleitas após um hiato de mais de 20 anos na política cascavelense, as vereadoras Beth Leal (Republicanos) e Professora Liliam (PT) consideram a data um marco para a participação das mulheres na vida pública e nos espaços de poder. Há 90 anos as mulheres conquistavam pela primeira vez o direito ao voto.
A vereadora Beth Leal acredita que “os 90 anos da conquista do direito ao voto para mulheres é uma data a ser lembrada como estímulo para continuarmos buscando alcançar a equidade entre homens e mulheres, especialmente no âmbito da política. Devemos ocupar todos os espaços que nos são de direito”.
“É preciso comemorar toda conquista, sobretudo num país tão fortemente machista. Votamos há 90 anos e temos ainda muito a conquistar no espaço político. É fundamental mulheres na política, não apenas votando, mas também sendo votadas”, defende a vereadora Professora Liliam.
Ainda que tenha se passado quase um século de sufrágio feminino, há muitos desafios para serem superados. “Temos que lutar pela igualdade entre homens e mulheres na formação das chapas para concorrer aos pleitos eleitorais, atingir igualdade de gênero nos partidos políticos e construir estruturas político-partidárias que valorizem a participação feminina, por exemplo”, destaca Beth.
Outro desafio apontado pela vereadora Liliam é o combate à violência política – com todo tipo de agressão psicológica, sexual e até mesmo física – tornando ainda mais desafiador para as mulheres participar do meio político.
Bancada Feminina
As deputadas estaduais do Paraná, Cristina Silvestri (CDN) – procuradora da Mulher, Cantora Mara Lima (PSC) – presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, Luciana Rafagnin (PT), Mabel Canto (PSC) e Maria Victória (PP) protocolaram a proposta de criação de uma bancada feminina na Assembleia Legislativa do Paraná.