Curitiba – A Secretaria de Estado da Saúde apresentou nessa sexta-feira (4) o plano de ação de enfrentamento da dengue para 2020/2021, que contém ações dos cinco componentes do Programa Nacional de Controle da Dengue, que são: vigilância epidemiológica, controle vetorial, assistência, gestão e comunicação.
O documento foi elaborado pela Diretoria de Atenção e Vigilância em Saúde, da Sesa, com atividades e mecanismos que devem ser implementados diante dos níveis de incidência, números de casos notificados e confirmados e ocorrência de óbitos suspeitos por dengue.
“Estamos em alerta para a dengue e emitimos pedido a todos os gestores municipais sobre a situação. A avaliação dos primeiros dias deste novo período é de que teremos um quadro semelhante ao anterior, quando registramos a maior epidemia da história do Paraná”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
Segundo ele, a doença segue como uma das principais preocupações do governo do Estado, com 222 mil casos confirmados e 177 mortes provocadas pela doença.
Além de novas formas de combate, duas grandes inovações estão previstas no Plano de Ação: a testagem qualificada para dengue, em parceria do Lacen (Laboratório Central do Estado) e universidades estaduais, e a inversão da lógica do atendimento ao infectado que terá como porta de entrada a Atenção Primária à Saúde, evolvendo as equipes municipais para avaliação de risco e primeiro atendimento ao paciente.
Vigilância
Serão implantadas unidades sentinelas para arboviroses nas 22 Regionais de Saúde, que farão a coleta de amostras de casos suspeitos de dengue, com acondicionamento, armazenamento e envio para o exame específico pelo método RT-PCR. O objetivo é desencadear as respostas para cada nível de ação rapidamente.
Contudo, a Sesa reforça que o melhor ainda é a prevenção: eliminar os possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.