Curitiba – Os secretários de Estado da Saúde, Beto Preto, e da Educação e do Esporte, Renato Feder, participaram nessa segunda-feira (10) de webconferência sobre prevenção e orientações da dengue neste início de período letivo.
A ação fez parte das atividades programadas pelo Comitê Intersetorial de Controle da Dengue no Estado e reuniu diretores de escolas, professores, servidores administrativos e colaboradores que atuam nas 32 Regionais da Secretaria da Educação e do Esporte do Paraná, além das 22 Regionais de Saúde. A partir do encontro, as informações serão transmitidas para toda a comunidade ligada à área, que reúne cerca de 90 mil profissionais, além dos alunos e seus familiares.
“A orientação do governador Carlos Massa Ratinho Júnior é para que as medidas preventivas para eliminação de criadouros da dengue se propaguem em todo o Estado. Estamos aqui, hoje, juntando esforços, falando com servidores da educação de forma detalhada e preparando também os desdobramentos dessa ação junto a todos os colégios da rede estadual, que possui 2.143 estabelecimentos de ensino”, afirmou Beto Preto.
“Cada escola pode ser um centro de combate contra a dengue, ampliando a força-tarefa que já acontece no Paraná. A área da Educação tem grande capilaridade, contando com profissionais que já atuam com a orientação de crianças, jovens e adultos no seu dia a dia. Nossas escolas deverão promover atividades educativas e de conscientização sobre a importância da prevenção”, disse Renato Feder.
Segundo ele, o trabalho da pasta envolve parcerias com as 5 mil escolas municipais onde também serão intensificadas as medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti.
Dados
Durante a webconferência, o secretário Beto Preto ressaltou que o Paraná está em alerta permanente para a dengue, com notificações para a doença em todas as regiões. “No mesmo período do ano passado, o Estado tinha 224 casos confirmados de dengue. Hoje são mais de 15 mil”.
Ele enfatizou que a Organização Mundial da Saúde indica que para cada caso confirmado, exista pelo menos mais seis outros casos de pessoas que não procuram o serviço de saúde pública.